As Formas de Organização das Sociedades Africanas.
As sociedades africanas se organizaram em grandes e pequenos reinos. Mas todas, das mais simples às mais complexas se constituíram a partir da fidelidade ao chefe e das relações de parentesco. Essas sociedades se orientavam pelo contato com o sobrenatural: com os espíritos da natureza, com antepassados mortos e heróis míticos. Todo conhecimento dos homens vinha dos mais velhos e dos ancestrais, que mesmo depois de mortos continuavam influenciando a vida.
As sociedades africanas se organizaram em grandes e pequenos reinos. Mas todas, das mais simples às mais complexas se constituíram a partir da fidelidade ao chefe e das relações de parentesco. Essas sociedades se orientavam pelo contato com o sobrenatural: com os espíritos da natureza, com antepassados mortos e heróis míticos. Todo conhecimento dos homens vinha dos mais velhos e dos ancestrais, que mesmo depois de mortos continuavam influenciando a vida.
Os africanos trazidos como escravos para o Brasil tinham uma enorme diversidade, uma vez que falavam línguas diferentes, organizavam-se de várias formas no aspecto econômico, religioso, etc. À medida que o africano se integrou à sociedade brasileira tornou-se afro-brasileiro.
Alguns Exemplos de Artes Visuais, Influenciados pela Arte Africana.
Ao falar em Artes Visuais especificamente em Pintura, pode-se destacar dentre os artistas com produção artística afro-brasileira, na segunda metade do século XX: Heitor dos Prazeres e Rubem Valentim.
Heitor dos Prazeres (1898-1966) foi músico e pintor. Como músico, participou da fundação das primeiras escolas de samba cariocas, entre elas a Estação Primeira de Mangueira. Sua pintura apresenta minúcias e detalhes da realidade que retrata. A figura humana é o centro de seus trabalhos e, nela, dois detalhes chamam a atenção do observador: o rosto quase de perfil e a forte sugestão de movimento, resultante do fato de as figuras estarem quase sempre na ponta dos pés, como se dançassem ou simplesmente andassem. Sua arte deixa de lado os preconceitos e os fatos tristes da realidade social. Ao contrário, procura mostrar um mundo fraterno em que diferentes pessoas participam de uma mesma atividade, como de uma serenata ou uma dança.
Rubem Valentim (1922-1991) iniciou como autodidata sua carreira de escultor, pintor e gravurista. Na década de 1950, fez suas primeiras exposições. Considerado como um dos mestres do construtivismo no Brasil, Rubem Valentim criou uma linguagem individual, através da configuração de signos litúrgicos afro-brasileiros agrupados na tela de forma simétrica, com cores chapadas e puras. Em 1966 participou de um evento importante: o Festival Mundial de Artes Negras em Dacar, no Senegal, África. Por volta do fim da década de 60 ele passa da bidimensionalidade para a experiência com o tridimensional, que é um processo claro em sua obra, já que suas pinturas têm uma forte distinção entre figura e fundo.
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